Foto: Arthur Camponogara

Às vésperas da decisão contra o Novo Hamburgo, neste sábado (30), pela final da Divisão de Acesso, o presidente do Inter-SM, Pedro Della Pasqua, destacou a mobilização da cidade e a importância do momento vivido pelo clube.
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Segundo ele, desde a classificação contra o Bagé, a procura por ingressos e mensagens de torcedores aumentou de forma significativa:
– Eu descobri que toda cidade tem o meu telefone também. Desde a nossa classificação contra o Bagé, eu duvido alguém em Santa Maria ter recebido mais mensagem que eu. E eu ainda tenho a mania de responder a todos – contou.
O dirigente ressaltou que, além do acesso já garantido, a decisão tem valor simbólico e financeiro para o clube.
– A gente precisa vender os ingressos, é um momento de arrecadar, pagar algumas dívidas e projetar o futuro. Vejo muitas críticas de que deveria liberar a transmissão da TV. Não vou liberar. É hora de faturar, de poder sanar o clube. O torcedor verdadeiro entende isso – afirmou.
Della Pasqua também reforçou a importância da taça, em disputa na noite deste sábado:
– O principal objetivo era o acesso, mas tem outro ali, que é a taça. Eu vendi essa ideia para o torcedor desde o começo: chegar e ser campeão. Ainda mais com o jogo em casa, com a torcida mobilizada. Se a gente fizer a volta olímpica, a alegria será ainda maior – disse.
O presidente informou que cerca de 6,7 mil ingressos já foram vendidos e que restavam poucas unidades na secretaria do clube. Ele lembrou ainda que a média de público no Estádio Presidente Vargas mostra a força da torcida.
– O clube é totalmente administrável com essa mobilização. Tivemos mais de 25 mil acessos na plataforma de ingressos para um estádio de 7 mil lugares. A torcida é um canhão, que bem administrado pode fazer o Inter crescer muito.
Além da final, Della Pasqua já projeta melhorias estruturais e financeiras para a temporada de 2026. Entre os planos estão a ampliação de vestiários, iluminação para jogos noturnos, manutenção das arquibancadas móveis e a instalação de cabine de VAR.
– Estamos equilibrados na nossa gestão. Não devemos nada trabalhista, tributário ou cível. Claro que existem dívidas antigas, mas todas estão sendo negociadas e parceladas. O objetivo é limpar o CNPJ e projetar o futuro do Inter. O torcedor que quiser ajudar será sócio ou conselheiro. Essa será nossa campanha depois da final – concluiu.